terça-feira, 14 de agosto de 2007

CRONOGRAMA DA DISCIPLINA ANTROPOLOGIA IV


CALENDÁRIO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AVALIAÇÕES

Apresentação do Programa, disciplina, questões fundamentais –

16/08
UNIDADE I
Antropologia e a crise dos modelos explicativos – Roberto Cardoso de Oliveira
ASSIS, J.P.Kuhn e as ciências sociais DOSSIÊ FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Estud. av. vol.7 no.19 São Paulo Dec. 1993


23/08


30/08
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Zahar , 1990.

SAHLINS, Marshall. O "pessimismo sentimental" e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um "objeto" em via de extinção partes I e II. Mana v.3 n.2 Rio de Janeiro oct. 1997


Relatório de Leitura (Ilhas de História)
Valor 3,0
Data da entrega: 23/08
Seminário (O pessimismo... I e II) 5,0 - grupos A e B
06/09








13/09








________ Cosmologias do Capitalismo: o setor transpacífico do “sistema mundial” – Conferência apresentada XVI Reunião de Antropologia, Campinas, março de 1988.
_________ Le pensée bourgeoise. Cultura e razão prática. Tradução Sérgio Tadeu de Niemayer Lamarão; revisão técnica de Luís Fernando Duarte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

HANNERZ, Ulf, Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da Anropologia transnacional Mana v.3 n.1 Rio de Janeiro abr. 1997.


Seminário -5,0
Grupo C


Seminário -5,0

Grupo D



Seminário -5,0
Grupo E




20/09: Avaliação individual – 7,0
27/09
UNIDADE II

GEERTZ, C. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
_______ Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa. . A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

Relatório de Leitura: 3,0 – entrega 27/09

Seminário- 5,0
Grupo F


04/10

GEERTZ, C. El antropólogo como autor
________ Anti-anti relativismo. São Paulo: Vértice. Revista brasileira de ciências sociais, n 8, vol III, outubro de 1988.

DAMATTA, Roberto Augusto. Relativizando o interpretativismo. CORREA, Mariza. LARAIA, Roque. (orgs.)Roberto Cardoso de Oliveira: uma homenagem. Campinas:UNICAMP, 1992.

Seminário -5,0 Grupo A

Seminário -5,0
Grupo B

18/10
UNIDADE III
MARCUS, George. O que Vem (logo) Depois do Pós: o caso da etnografia. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 1994, v. 37. trad. Heloisa Buarque de Holanda.

DAMATTA. Roberto Augusto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro Rocco, 1980.




Seminário -5,0
Grupo C
25/10






UNIDADE IV
ABU-LUGHOD. Lila, LUTZ, Catherine A.. Introdução: discurso e politica da vida cotidiana.






Seminário -5,0
Grupo D
01/11









O estudo do consumo nas ciências sociais contemporâneas. BARBOSA Livia, CAMPBELL, Colin (org.). Cultura, consmo e identidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
________Cultura, consumo e identidade: limpeza e poluição na sociedade brasile BARBOSA Livia, CAMPBELL, Colin (org.). Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006ira contemporânea.. .
Seminário -5,0
Grupo E



08/11
DORNELES, J. Orkuts: a terceira forma de comunicação.

Seminário -5,0
Grupo F
22/11
Avaliação individual – 10,0

29/11
Resultados , ajustes.






Seminários: dois por grupo, cada um vale 5,0=10,0
Relatório de Leitura : 3,0/Primeira Prova: 7,0= 10,0
Ultima prova: 10,0






























UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CAMPUS: Goiabeiras
CURSO: Ciências Sociais
HABILITAÇÃO: Bacharelado/Licenciatura
OPÇÃO:
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências Sociais - DCSO
IDENTIFICAÇÃO: Antropologia IV
CÓDIGO
DISCIPLINA OU ESTÁGIO
PERIODIZAÇÃO IDEAL
CSO
Disciplina: Antropologia IV
4º Período
OBRIG./OPT.
PRÉ/CO/REQUISITOS
ANUAL/SEM.
Obrigatória
Ter cursado Antropologias I, II e III-----
Semestral
CRÉDITO
CARGA HORÁRIA TOTAL
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA
EXERCÍCIO
LABORATÓRIO
OUTRA
04
60 h.
35
10
15
-
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA
AULAS TEÓRICAS
AULAS DE EXERCÍCIO
AULAS DE LABORATÓRIO
OUTRA
35
10
15
-


OBJETIVOS (Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

-Apresentar os pressupostos teóricos que fundamentam a chamada Escola Interpretativa;

-Avaliar as conformações recentes do discurso antropológico no que toca a história e antropologia econômica;

-Discutir o trabalho etnográfico a partir das novas leituras da relação sujeito-objeto intensificadas na segunda metade do século XX;

-Identificar os novos modelos de interação e subjetivação emergentes na cultura contemporânea como fenômenos passiveis de análise antropológica.





CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades)

Unidade 1 – Introdução
1.1. Delimitação de abordagem e opções teórico-metodologicas da disciplina;
1.3. Discussão da tecnologia como fenômeno complexo e seu ethos na Modernidade.

Unidade 2 – Desenvolvimento técnico-científico.
2.1. Revisitando os fundamentos epistemológicos e histórico-culturais modernos;
2.2. As avaliações recentes da Modernidade: caminhos e possibilidades de interpretação;
2.3. As possibilidades de configuração e reconfiguração do discurso técnico-científico;
2.4. As ferramentas disponibilizadas pela ciência e seus manejos simbólicos diferenciados.

Unidade 3 – : novos modelos culturais e parâmetros de análise


















terça-feira, 24 de julho de 2007

Leões disfarçados de cordeiros...

Nietzsche fez uma leitura de fato bastante pertinente acerca da moralidade cristã. Na obra "A genealogia da moral" discute a transvaloração dos valores promovida pelo discurso cristão na cultura ocidental. Neste texto, usa os termos "senhor" e "escravo"para designar a disposição dos sujeitos no interior de uma sociedade onde a passividade equivocadamente designada como expressão de "amor ao próximo", algo em sua hermeneutica bem diversa da fala do Jesus Cristo homem e sua experiência histórica.
O bom sujeito, de conduta reta em relação aos padrões morais, na verdade, para o alemão, em relação à concepção de humanidade como força, iniciativa, "vontade de poder", capacidade de valorar por si a própria ação, apareceria como homem reativo, ressentido e vingativo.
O bom moço da moral cristã é aquele que não tem iniciativa, que faz da não-ação o valor. em outras palavras, desqualificando a iniciativa de outrem, eleva sua condição de passividade e "vinga-se". Bom exemplo embora tosco, seria pensar no comportamento no universo cultural brasileiro das diversas torcidas de futebol. Comumente, o Flamengo, time com o maior número de torcedores no país, quando em disputa com qualquer outra escuderia numa final de campeonato, conta com a torcida contrária de quase todos os demais torcedores de outros clubes. Assim, temos o investimento não em uma ação própria, ao contrário, todo investimento é reativo: torcer para a derrota, o fracasso da ação alheia e daí alcançar por negação a satisfação.
O militante da moralidade cristã, numa perspectiva possivel de leitura nietszcheana, é o ressentido que vangloria-se de não ter "errado", de não ter agido e regozija-se ao atirar pedras nos que arriscam e lançam-se ao mundo sem avaliações prévias pautadas nas noções de bem ou mal, produtos da ação coletiva. Neste aspecto, a experiência coletiva pra Nietzsche é "negativa", denominada de experiência de vida em "rebanho", onde alguém guia e a massa segue, abtendo-se dos riscos das escolhas pautadas em suas próprias necessidades.
Certamente, em muitos aspectos a visão nietzscheana, distancia-se da abordagem da antropologia, mas nos´pode ser bastante interessante para a avaliação de práticas comuns no interior das comunidades cristianizadas.
"um dia pretendo tentar descobrir por que é mais forte quem sabe mentir..."
Talvez o Renato Russo estivesse pensando nestas coisas quando escreveu ...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Antropologia é pura emergência de coisas pós-punk-new wave

Antropologia é pura emergência de coisas pós-punk-new wave, por isso esse espaço para compartilhar idéias, reflexões, intuições com humor, rigor e criatividade (se for possivel conjugar tudo isso). Compartilhemos este espaço pra falar de coisas demasiado contemporâneas...